22 de ago. de 2012

Pensamento local, ação global

É possível pensar localmente e agir globalmente nas relações empresariais? Sim, é possível e até mais do que isso, é necessário.

Mas, e eu fizer a minha parte já não está tudo bem?
Não, porque você estará fazendo somente uma parte, uma fração do todo. E se não der certo para todo mundo, no final das contas, todos sairão prejudicados, inclusive você.

Ontem, com os alunos da Faculdade dos Guararapes discutimos as consequências do individualismo profissional, usando como pano de fundo uma fábula sobre os animais de uma fazenda e a ratoeira.

A estória foi extraída do livro de Volney Berkenbrock (ed. Vozes) que discute situações institucionais de forma didática para ajudar no planejamento e tomada de decisões que envolvam casos de conflito.



Para os estudantes, ficou claro que os problemas de comunicação entre os animais complicaram bastante não só a situação do rato, mas de todos os animais da fazenda.

As atitudes mais levantadas foram: negligência, falta de cooperação, de compreensão, de capacidade de se colocar no lugar do outro, egoísmo, incapacidade de ouvir, entre outras.

Todas ligadas ao comportamento que qualquer um pode praticar,  até sem querer ou perceber, no ambiente de trabalho.

É bastante visível que esse individualismo nas relações institucionais, além de marcado pela incoerência das atitudes, revela a ausência de inteligência social entre os profissionais dos mais variados níveis e áreas de atuação.

É indispensável ter em mente que não estamos sós, nem em casa, nem no trabalho. Somos afetados por outras pessoas e nossas atitudes também tem reflexos. Devemos fazer a nossa parte - agir localmente - pensando no todo - como foco na ação global. 

Vamos falar mais sobre inteligência social ainda neste blog; mas se você já quiser conhecer um pouco mais sobre o assunto, veja uma postagem do começo do ano, baseado em uma reportagem da Revista IstoÉ.

http://oratoriaeapresentacoes.blogspot.com.br/2012/01/voce-tem-inteligencia-social-e-isso-que.html



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