1 de dez. de 2014

O que você vê quando se vê?

Essa pergunta pode parecer tola, mas diz muito sobre como nos comunicamos com o mundo.

Afinal, com diz o ditado bem antigo, "só podemos oferecer o que temos dentro de nós". Então, se falta autoconfiança e sobra timidez, é assim que as outras pessoas irão nos enxergar: tímidos, retraídos, inseguros.

Por outro lado, quando estamos com excesso de confiança e vaidade, não podemos reclamar quando somos considerados arrogantes, presunçosos ou donos da verdade.

Não se estabilizar nem em uma ponta nem na outra é o posicionamento recomendado para manter um bom nível de relacionamento no trabalho. Na participação de atividades em conjunto, é preciso saber se colocarpara conseguir dizer o que pensa e delegar ações necessárias, mas sem impor vontades e ou ser autoritário.

Então, faça o teste por um minuto: reflita sobre como você se vê e tenha uma boa pista sobre como as pessoas estão avaliando seu comportamento atualmente.

18 de jun. de 2014

Pérolas de Comunicação

Eu não agüento ver essas "belezas" e não comentar!
São erros tão crassos que doem nos olhos de quem lê, mas deveriam doer é nas mãos que escrevem a barbaridade! 
Essa foi uma das que compartilhei no instagram - @marantes - e que mais me choca até hoje!!! 




Se você vir alguma pérola por aí, me mande!!! Estou colecionando! 

6 de jun. de 2014

Prepare-se bem e acredite!

Oi pessoal, estou de volta após um longo recesso que envolveu um mestrado em Educação pela UFPE e um bebê :) Mas, vamos retomar os trabalhos e as dicas de comunicação eficiente a partir de agora!

Quero tocar num ponto que vira e mexe alguém me pergunta: mas será que eu consigo mesmo falar direito? E na hora H será que não vai dar branco? Bom, isso não dá pra saber, mas uma coisa é certa: se você estiver bem preparado, dominar o conteúdo e não ligar para a "inveja alheia", é beeem mais provável que tudo dê certo!

Vou deixar um bom vídeo de inspiração... espero que gostem!


PS: desconheço o autor, mas adorei a mensagem!

29 de abr. de 2013

Como resolver problemas de comunicação interna

Quem nunca deu a mesma ordem duas vezes?

Quem nunca teve que refazer um trabalho por que não entendeu direito?

Em entrevista ao programa Sucesso S.A da Record de Natal dei uma entrevista falando sobre os problemas que a comunicação interna pode provocar e também dicas de como resolver.





22 de abr. de 2013

Três passos para montar uma boa apresentação

Pra começar a semana eliminando um problema. Dicas rápidas de como montar um boa apresentação em público.

Três elementos resolvem 80% dos casos.


Até a próxima!

abs.

8 de abr. de 2013

Dicas em vídeo para falar em público

Muita gente tem receio ou até mesmo medo de falar na frente de outras pessoas. O problema é que nem sempre podemos fugir disso, especialmente no ambiente de trabalho ou na faculdade.

Vou colocar várias dicas básicas aqui para que você consiga desenvolver essa habilidade. A primeira já está no ar:



2 de abr. de 2013

Dicas para escrever melhor

Você tem dificuldades de escrever? 
Acha difícil ordenar seus pensamentos e colocar suas ideias no papel?
Então assista o vídeo e aproveite nossas dicas:



Toda semana vamos lançar novos vídeos. Se quiser, mande sugestões:

O que você gostaria de aprender para melhorar sua comunicação?

18 de mar. de 2013

A educação emocional é uma das habilidades mais importantes para o século XXI

O que você sabe a respeito das suas próprias emoções tem influência direta em como você se relaciona com as outras pessoas e na qualidade da sua comunicação. Parece óbvio? Sim, mas a questão é que a própria ciência está trabalhando para avançar nestas descobertas apenas recentemente.

Durante o evento realizado pela UFPE e pleo Instituto de Formação Humana tive a oportunidade de conversar alguns instantes com o pesquisador Mark Greenberg - professor titular da Universidade da Pensilvânia e co-autor do currículo PATHS- sobre educação emocional e relacional para a educação infantil.

O evento chamado A CONDIÇÃO HUMANA: Olhares da Espiritualidade, Saúde e Tecnologia aconteceu no final do ano passado, mas ainda não tinha colocadonada  aqui no blog. Hoje resolvi compartilhar a conversa e também a tradução (que pode ser lida abaixo).

O foco da entrevista foi a área da educação. 

Meu inglês estava bem enferrujado, então perdoem os erros de pronúnica, ok?

Para mais informações, acesse o site do IFH - www.formacaohumana.org.



Aqui está a tradução:

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Tradução da entrevista com o Prof. Mark Greenberg:

Mariana Arantes: Em primeiro lugar, é um prazer conhecê-lo e recebê-lo aqui no Brasil. Gostaria de agradecer por seu tempo e por ter vindo compartilhar seu conhecimento conosco. Eu sou jornalista aqui no Brasil e estudo na Universidade Federal de Pernambuco. Faço pós-graduação em Educação. Me interesso por Educação Emocional e também por Comunicação. Tenho um profundo interesse em saber porque algumas pessoas conseguem se comunicar melhor do que outras. E um dos problemas que mais ouço as pessoas dizerem é: "Eu não consigo controlar as minhas emoções!". Então, eu pergunto, por quê? Por que é tão difícil? Por que nunca aprendemos sobre como lidar com as nossas emoções, na sua opinião?

Mark Greenberg: A questão da educação emocional é muito interessante. Eu acho que no passado, os meios de regulação da nossa sociedade eram muito diferentes. Vivíamos em locais pequenos, pequenas comunidades e bem estáveis. E se nós não controlássemos as nossas emoções muito bem, as pessoas eram muito prestativas, eram situações fáceis de lidar. Mas agora, vivemos numa sociedade extremamente complexa. E nesta sociedade complexa, as famílias estão se mudando, as escolas estão mudando e as pessoas estão bastante estressadas. Então, não se dá mais tanta atenção ao indivíduo como antigamente. Então, eu acho que parte do problema é devido ao estilo da vida moderna. Mas também é um problema de evolução, de como nos desenvolvemos como seres humanos, nós nos aprofundamos em nossa vida interior, e portanto, a expressão de nossas emoções se torna mais importante.

Mariana Arantes: Quando trazemos isso para o campo da Educação, este problema parece ser maior. Na sua opinião, quais são as contribuições que os benefícios que a autorregulamentação das nossas emoções trazem para a comunicação entre professores e alunos?

Mark Greenberg: Nós sabemos que as crianças que sabem regular melhor as suas emoções, e nós podemos ensiná-las a fazer isso, lidam melhor com seus amigos e também com seus professores. E também podem aprender mais. O ganho extraordinário disso é que as crianças que lidam com suas emoções com maior eficiência prestam mais atenção. Dedicam-se mais às aulas e dedicam-se mais aos relacionamentos. Então, elas aprendem mais. Existe uma relação direta entre o desenvolvimento emocional, a regulação das emoções e o aprendizado. E por isso, o interesse das pessoas tem aumentado sobre isso. As pessoas querem atingir seus objetivos, isso em relação às metas nas escolas. E agora, as pessoas estão também descobrindo que as crianças que sabem lidar com as próprias emoções aprendem melhor. A educação sobre as emoções tem se tornado mais importante.

Mariana Arantes: Compreendo. E o quão distante o senhor acredita que nós estamos de ter consciência da importância da educação emocional nas escolas?

Mark Greenberg: Eu acho que estamos apenas começando. Há 10 ou 20 anos mal tínhamos evidências que a educação sobre as emoções poderia fazer alguma diferença. Agora, sabemos que pode. Sabemos que os professores aprendem a como falar com as crianças sobre as emoções, que aprendem a ensiná-las sobre com ter mais autocontrole, que também aprendem a ensinar como melhorar seus relacionamentos e sabemos que as crianças aprendem mais. E agora que nós sabemos de tudo isso, estamos começando o caminho do desenvolvimento. Essa já é uma realidade nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Europa, na Austrália, Hong Kong, Singapura… e também está começando a ser na América do Sul. O Peru, por exemplo, já despertou para isso. Eles perceberam que a natureza de sua nação neste século dependerá em boa parte da educação emocional de suas crianças, pois isso facilita a comunicação entre as pessoas, o trabalho em grupo, a resolução de problemas de modo criativo. Esses são requisitos para se comunicar bem e trabalhar intensamente juntos. Ou seja, estamos falando de habilidades para o século XXI, e a educação emocional é uma das mais importantes.

Mariana Arantes: Realmente. Meu interesse no mestrado é descobrir inclusive no Brasil, como os pesquisadores definem esta questão da educação emocional, porque nós achamos muitos termos para falar do mesmo assunto: inteligência emocional, inteligência social ou quaisquer outras palavras similares. Então, uma última pergunta, por favor: Como o senhor se sente com relação ao lançamento da edição brasileira do PATHS?

Mark Greenberg: Isso é muito emocionante! Fiquei bastante impressionado com o imenso trabalho que o Prof. Dr. Policarpo fez para traduzir para o português. Essa é a mais nova edição! Já foi traduzido para o coreano, chinês, espanhol, alemão, muitos idiomas. Mas eu acho que esta versão em português é muito especial porque o Brasil é uma das maiores e mais importantes nações do mundo. O Brasil está se tornando uma nação mais moderna muito rapidamente. Então, ter esta versão em português acho que será muito útil para as crianças brasileiras.

Mariana Arantes: Está bem, mais uma vez muito obrigada pela entrevista. Tenha uma boa estada no Brasil. Foi um prazer.

20 de fev. de 2013

Torne sua comunicação mais eficiente hoje!

Faça um teste simples:

1) Você tem escolhido as palavras certas para convencer quem vai te ouvir ANTES de falar ou geralmente, sai de uma reunião, por exemplo, pensando... Eu DEVERIA TER DITO isso ou aquilo?

2) VOCÊ CONSEGUE FICAR À VONTADE e também, olhar e perceber o que as outras pessoas estão achando da sua apresentação?

3) Você acha que poderia REDUZIR O TAMANHO E O TEMPO desta apresentação?

Cada uma destas perguntas está relacionada aos pilares fundamentais da comunicação. É um conjunto de peças que, se encaixadas com perfeição, podem levar sua comunicação ao sucesso!

Se você respondeu não a estas perguntas, está na hora de investir mais em clareza, naturalidade e objetividade nas suas apresentações.

Este é um dos principais pilares que sustentam nossa capacidade de nos comunicar com eficiência e aumentar a produtividade e os bons resultados.

Além destes três, existem outros... mas vamos falar deles num próximo artigo, ok?

abs.

26 de dez. de 2012

Qual será seu diferencial para convencer pessoas em 2013?

Se você precisa convencer alguém de uma ideia, da utilidade de um produto ou mesmo está tentando vender um serviço, como tenta convencer as pessoas?
Neste ano de 2012 repeti em palestras muitas vezes esta pergunta: Qual o seu diferencial?
E uma resposta bastante comum foi:
- "Somos uma empresa ética e responsável". 
Só que esta não é uma resposta convincente. E por razões bastante óbvias:
1) Ser ético não é diferencial. É pré-requisito. Ética não se vende.
2) Ser responsável é o mínimo em qualquer negociação. E se eu te procurei, está claro que eu já acredito que sua empresa deve ter responsabilidade...
Então, volto à pergunta: Qual o seu diferencial? O que, de fato, você ou sua empresa tem para oferecer que convença, que seja fora do padrão, além do esperado
Acho que esta será a grande pergunta para as empresas e os profissionais que almejam mais destaque no mercado para o ano de 2013. 
Ninguém mais tem tempo para negociar os pré-requisitos: ética, responsabilidade, honestidade, comprometimento...
É preciso comunicar de forma clara o que realmente faz a diferença. Pode ser preço, qualidade, valor conceitual, status, relacionamento, presença... muitas coisas.
Gastar algum tempo pensando qual o melhor argumento que nos tira do lugar comum, será na minha opinão, o melhor investimento para ter retorno em 2013.
Feliz Ano Novo! 


21 de dez. de 2012

Reportagem sobre a palestra na reunião da UGT

 Reunião Anual da UGT/PE com palestras e show motivacional

Realizado no Recife Praia Hotel, a reunião anual da UGT/PE, evento de final de ano da União Geral dos Trabalhadores de Pernambuco, realizado hoje, dia 20, contou com a presença de mais de cinquenta líderes sindicais representando sindicatos filiados à UGT, e teve palestras e shows motivacionais, incluindo apresentações das ações deste ano e metas da central para o ano que vem.
Iniciando às nove e trinta, após a abertura realizada pelo presidente da UGT/PE, Gustavo Walfrido, o deputado estadual e presidente do Sindicato dos Comerciários do Recife, Severino Ramos, fez o seu pronunciamento alertando para a importância da união do movimento sindical para o fortalecimento dos trabalhadores.
Gustavo realizou a sua apresentação de ações da central este ano, uma retrospectiva das atividades da UGT/PE junto aos sindicatos filiados e não filiados à sua base e a toda a sociedade pernambucana (material referente disponível neste site em "notícias") e concluiu enfatizando a postura da central, que, comprometida inteiramente com os ideais do sindicalismo, ao invés de adotar práticas anti-éticas de cooptar sindicatos por meio da oferta pecuniária, realiza um trabalho puramente esclarecedor e motivador dos seus ideais para com suas entidades correligionárias. O diretor financeiro Alexandre Araújo apresentou em seguida a prestação de contas deste ano e a previsão orçamentária para o ano seguinte.
Após a apresentação de Alexandre, a professora Mariana Arantes palestrou sobre motivação no sindicalismo, com o tema "Como Convencer Pessoas", e foi bastante elogiada pela sua forma de abordagem envolvente e esclarecedora.

Alguns sindicalistas fizeram uso da palavra para retratar a realidade vivida pelos trabalhadores de sua categoria, a exemplo de José Augusto, presidente do Sindicato dos Bancários de Petrolina e Região e de Oséias, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Sairé.
Durante a tarde, após o almoço, os mágicos Crispin e Montanha fizeram um show de mágica com muito humor, com o tema motivação, no qual cada número de mágica estava associado a uma lição de vida a ser aplicada no sindicalismo. O Diretor da UGT/PE, Gustavo Filho, apresentou um excelente plano de incentivo aos líderes participantes para arregimentar novos sindicatos à UGT. Por meio de uma política de acúmulo de pontos, após um certo tempo o sindicato poderá trocá-los por prêmios para se aparelhar. Prêmios que vão desde um canhão retroprojetor, computadores e a pontuação máxima que corresponderá a um automóvel zero quilômetro estão entre os produtos do plano. O objetivo central é motivar o sindicato, por meio do seu representante legal, a trabalhar em prol da conquista de novos sindicatos para a central, cujos pontos se acumulam numa espécie de pirâmide. Os mágicos finalizaram seu show com uma surpresa para a plateia (veja fotos aqui).
O plano motivacional para a conquista de novos sindicatos foi bastante elogiado pelos participantes. A reunião foi finalizada com o sorteio de diárias em hoteis conveniados com a UGT/PE, o Recife Praia Hotel e o CasaBlanca Hotel, este último localizado em Maria Farinha, praia do litoral norte pernambucano. Os sindicalistas contemplados no sorteio foram:
  • Sebastião Luiz, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Nazaré da Mata;
  • Adauto, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Sairé e
  • Geraldo Teixeira, presidente do Sindicato dos Fruticultores de Lagoa Grande.
A União Geral dos Trabalhadores de Pernambuco agradece a todos os participantes deste grande evento e deseja a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

9 de out. de 2012

O que freiras, professores e publicitários tem em comum?

Essa é uma comparação que nunca teria feito se não fosse por estímulo do curso que mais ministro hoje em dia: Aprenda a Falar em Público e Fazer Apresentações.

A cada nova turma percebo um interesse crescente de tipos de público que não imaginaria trabalhar e os três casos estão incluídos nesta reflexão.

Não sei dizer qual o mais surpreendente. Então vou começar a descrever a experiência mais curiosa: o curso para freiras. Por duas ocasiões fui chamada por uma Congregação Católica em Pernambuco para ensinar técnicas oratória para noviças e madres que tinham o desejo de se expressar melhor diante de outras pessoas.

O interesse das religiosas tem uma razão bastante fundamentada e fácil de entender: Elas precisam saber se comunicar com eficiência com professores e pais de alunos das escolas que dirigem ou ajudam. E já perceberam, até porque ninguém nem faz mais questão de disfarçar segundo contam, o quanto cada vez que elas começam a falar em uma reunião, as pessoas bocejam, pegam o telefone ou simplesmente saem da sala. Muitas vezes, sentem que falam sozinhas.

Os estudantes e profissionais de comunicação, seja de publicidade, propaganda ou jornalismo também tem se tornado um público recorrente. Quebrando o pensamento óbvio que quem escolhe uma área como esta é porque já tem vocação para falar e escrever bem, eles chegam para as aulas deixando claras as dificuldades de vencer a vergonha, a insegurança ou o medo da desaprovação no momento de falar em público. No trabalho ou na faculdade, quando falam, percebem que gostariam de "ter se saído melhor", "ter falado com mais clareza", "não ter tido tantos brancos"ou "não ficar repetindo expressões como ééééééé", por exemplo.

Os professores ao mesmo que me surpreendem também solidificam algo que tenho constatado em todos os tipos de públicos: são pessoas com dificuldades de se comunicar como qualquer outra. São profissionais que lidam eminentemente com a fala, mas pouco tem consciência de como anda a qualidade desta comunicação oral, como se expressam também com o corpo ou quanto o tom de voz pode passar mensagens ocultas, porém ao mesmo tempo óbvias, sobre o seu estado emocional.

Essa breve reflexão, que ainda tem muito campo para ser aprofundada, me permite enxergar o quanto temos em comum no campo da expressão, independentemente da nossa área de atuação. Queremos a mesma coisa: ser bem reconhecidos, valorizados e avaliados por nossas competências, não importa qual seja. Precisamos nos comunicar, sabemos que podemos fazer melhor, mas temos dificuldade em entender o que pode e precisa ser melhorado e como conseguir esse objetivo.

Oportunidade talvez seja a palavra-chave que indique o caminho que pode ser percorrido para que todos se expressem da melhor maneira possível. É preciso criar mais chances para que a gente consiga perceber como nos comunicamos, falamos ou deixamos de dizer algo importante. Como e porquê os outros tem a capacidade de perceber até o que não dizemos e fazemos questão de esconder.




19 de set. de 2012

Curso de Oratória para Sindicalistas

Terminou a segunda turma do Curso Aprenda a Falar em Público e Fazer Apresentações para os sindicalistas da União Geral do Trabalhadores de Peranmbuco - UGT-PE. 

Assim com na primeira vez, em maio deste ano, a participação de todos foi muito produtiva e o resultado bastante enriquecedor, inclusive para mim, como professora.

Em comum, todos tem a mesma preocupação: convencer pessoas da importância da mobilização, do engajamento, das contribuições. Todos lidam com profissionais que precisam de esclarecimento e nem sempre receberam educação formal.

Então, mantivémos sempre o foco na linguagem de quem nos escuta, no tempo (geralmente curto, nas plenárias) e sobretudo, em como sair de situações difíceis, já que nunca faltam adversários, pelo que ouvi dos relatos.

Entrega dos Certificados  
O retorno da nossa avaliação foti bastante positivo: notas 9 e 10!

Com o diretor e presidente do Sindicato das Copiadoras: Alcides e Hélio

Com Auronildo e Sandro

Com Francisco Barros, Diretor do Sindicato dos Corretores de Imóveis



No site da UGT- PE há mais informações sobre o que o pessoal achou do curso:

UGT comemora curso de Oratória com Mariana Arantes

Abaixo, esta o cordel feito pelo participante Alcides Figueiredo e apresentado no último dia de aula:


REVENDO A VIDA
                     I
Eu parei um pouquinho revendo a vida
E fiquei muito, muito assustado
Vendo a vida jogada no abismo
Empurada pela propria humanidade
Ajudada por uma tal de vaidade
Ambição que junto veio também
A inveja que não deixa ninguém
Na sua frente somente a maldade
Ódio, ravaia, rancor,sem igualdade
Coração que não sabe o que é o bem
                    II
Reportagem espremida sai o sangue
Por que tudo que mostra é um horror
É o filho que na cama o pai matou
Ou o pai que tirou da filha a virgindade
É de um prédio atirada com maldade
Uma criança sem mal no coração
Nem uma fera assim como um leão
Faz maldade igual ao filho seu
É preciso o homem crer em Deus
Pra maldade sair do coração
                   III
Quando o homem tiver compreensão
E amar os irmão como Deus manda
A justiça deixar a sua fama
E acabar com a cegueira que ela tem
A policia ser ousada também
E prender os errados sem destinção
Os politicos deixarem a corrupção
E ajustarem a lei da igualdede
O universo terá felicidade
E assim vamos ter mais união
                   IV
Toda cupa da tal situação
Deve ter na resposta o progresso
Pois o mal está instalado no universo
No avanço da comunicação
Que passou sem falar com o coração
E mostrar que fizesse só o bem
O balanço só equilibra quando tem
Os pesos iguais nas extremidade 
Para não praticar tanta maldade
É preciso só se fazer o bem
                  V
Ao invez de matar , salvasse vida
E o Ódio trocasse por amôr
Se soubesse agradecer ao criador
Tudo aquilo que da vida agente tem
Não fizesse maldade a ninguém
É preciso se dar sem receber
Com o mal nunca há de se vencer
Pois terá que pagar na existência
Colocando o ``Bem´´ em evidência
Estarás com JESUS junto a você

Obrigada a todos! Foi um prazer compartilhar esta experiência com vocês novamente!


10 de set. de 2012

Como vencer o medo de falar em público

Quem nunca sentiu pelo menos um mal estar antes de falar em público que atire a primeira pedra...

O problema é comum até para os oradores mais experientes. Mesmo quando dominamos profundamente o assunto, há momentos em que as pernas tremem, o coração dispara, as mãos gelam e a respiração fica ofegante. Nestas horas, as ideias se embaralham e não é raro que a gente sinta que não é capaz nem de dizer o próprio nome, sem demonstrar nervosismo.

Por que o medo aparece?

O medo costuma aparecer porque temos consciência de nossas próprias falhas ou porque projetamos pensamentos negativos, que podem ser infundados. Ou seja, na prática, sofremos por antecipação. Antes de começar a falar já estamos passando mal porque as glândulas suprarrenais disparam adrenalina que vai mexer com nossa pressão arterial, enrijecer os músculos, fazer circular um excesso de energia que, se não for bem aproveitado, nos dá a sensação geral de nervosismo e descontrole.

O pior é que quanto mais descontrolados, mais adrenalina produzimos... forma-se um ciclo vicioso que só é rompido quando conseguimos nos acalmar.
 
Quando não conseguimos controlar o medo, todo o domínio do conteúdo passa a ficar em segundo plano. O nervosismo e a ansiedade podem até prejudicar nossa memória e a assimilação do tema que estamos expondo.

Mas, como ficar calmo antes de falar em público?

A melhor dica é trabalhar a ansiedade. Lembre-se: ter medo de falar em público é sofrer por antecipação. Precisamos colocar no devido lugar alguns paradigmas que não fazem sentido quando submetidos à razão, mas que na maioria das vezes, nos impulsionam a sofrer de ansiedade.
  • Perfeccionismo: Tenho que agradar a todo mundo.
  • Baixa-estima: Todo mundo é melhor do que eu.
  • Medo de errar: não posso cometer nenhum erro ou estou arruinado
Obviamente, estas posturas não podem ser sustentandas o tempo todo. Mas prevalecem com muita força no nosso campo emocional atrapalhando nosso desempenho. É preciso modificá-las, sem arrogância ou receio de parecer petulante.
  • Não dá para agradar a todo mundo ao mesmo tempo. Mas posso agradar a maioria.
  • Alguém é melhor do que eu, mas neste momento, vou dar o melhor de mim e todo mundo vai perceber isso.
  • Se cometer qualquer erro, não preciso perder o controle. Basta, pedir desculpas e seguir adiante. 
Para combater o medo, conheça o assunto, ordene as ideias e pratique bastante. Não o alimente, imaginando suas falhas. Estabilize suas emoções e trabalhe sua imagem de sucesso a partir do pensamento. Toda vez que o medo reaparecer, lembre-se desta valorização e mantenha o foco nesta imagem.

Se você dominar o assunto e conseguir controlar sua ansiedade no momento de falar em público, suas emoções vão ajudar a conquistar os ouvintes. Como já dizia, o filósofo e matemático inglês Bertrand Russel, no século XIX, “Quando se vence o medo, começa a sabedoria”.

3 de set. de 2012

Dicas para montar apresentações eficientes


     Como preparar um conteúdo para ser apresentado de forma mais eficiente?

     Esta é uma dúvida comum a quase todos os profissionais das mais diversas categorias. Afinal de contas, nem sempre é fácil entender porque as pessoas não se interessam pelo que estamos falando mesmo quando o assunto é de suma importância também para elas e para o seu desempenho profissional. Basta pensar de quantas apresentações chatas você já participou...

  A primeira forma de resolver este problema vai na contramão do que quase todo mundo faz atualmente: feche o powerpoint. Nunca comece a montar sua apresentação pelos slides. No máximo, abra o word... mas o bom mesmo pra começar é usar papel e caneta!

     Deixe suas ideias fluírem. Saia da mesmice se não quiser provocar sono nos participantes. Organize seus pensamentos e perceba que nem sempre a primeira coisa que nos vem à cabeça serve para abrir a apresentação. Ao contrário, muitas vezes, acabamos nem usando.
Só depois de elencar os pontos mais importantes, é que você deve estabelecer por onde vai começar e qual informação será forte o suficiente para terminar. Feito isso, aí sim, pode abrir o powerpoint.

É preciso fazer sempre a  inversão de papéis. Ao preparar o conteúdo a ser compartilhado com qualquer pessoa, devemos antes responder a uma pergunta principal: Por que isto interessa?


  Apresentação de resultados não é romance ou suspense em que o principal deve ficar para o fim da história. Para ser eficiente, é preciso deixar logo claro porque o tema interessa a todos, o que eles vão ganhar se prestarem atenção em suas palavras desde o começo. E para encontrar essa resposta, temos que analisar quantos fatores interferem diretamente na nossa comunicação com outras pessoas, como ruídos, ambiente, a própria mensagem, aspectos culturais, entre outros.

  Ao planejar uma apresentação, devemos considerar quatro elementos principais: conteúdo, público, tempo e infra-estrutura. Sendo que todos estão ligados diretamente a um objetivo principal, o de manter a clareza e a objetividade.

  Ao se preparar para cada tópico, responda às seguintes perguntas. As respostas irão lhe ajudar a construir automaticamente um roteiro e um resumo da sua apresentação.

1)    Conteúdo
  • O que quero apresentar?
  • Qual material tenho? 
  • O que não pode ficar de fora?
  • É necessário incluir todos os detalhes técnicos?
  • Quais dúvidas podem surgir?

2)    Público:
  • Quem irá escutar minha apresentação?
  • Eu conheço a linguagem e a cultura dessas pessoas?
  • O tema interessa a todos?
  • Alguém já tem algum conhecimento sobre o tema?
  • O que elas tem a ganhar ouvindo minha apresentação?
3)    Tempo
  • Quanto tempo tenho?
  • Este tempo é suficiente?
  • Há necessidade de intervalo?
  • Qual estratégia vou utilizar se meu tempo for reduzido inesperadamente?

4)    Infra-Estrutura
  • Onde vou fazer a apresentação?
  • Quais recursos técnicos posso utilizar?
  • Eu domino estes recursos?
  • Os recursos fazem diferença para enfatizar o conteúdo ou não agregam nada?
      Ao pensar nestas questões, sua apresentação já terá bem chances de sucesso. Coloque-se no lugar de quem vai ouvir e mantenha-se longe da tentação de não ser claro e objetivo. Deixando claro para todos o que eles vão aprender ao ouvir suas palavras, você é quem mais sairá ganhando. Pode apostar!

27 de ago. de 2012

Você pode até dominar o assunto, mas é preciso saber como falar!

Saber usar bem a voz tem grande determinação na comunicação eficiente. A fala representa quase 40% do impacto na apresentação e na determinação do sucesso no momento de passar a mensagem que desejamos. Basta perceber que passamos pelo menos 80% do tempo falando no ambiente de trabalho.

Você já deve ter percebido que alguém está nervoso, ansioso ou triste só de escutar a voz dessa pessoa... É bastante comum a gente ligar para alguém e perceber imediatamente se ela estava dormindo, se está chateada ou irritada com alguma coisa, não é?

Isto acontece porque a voz é uma fonte bastante reveladora de como está o nosso estado emocional. Assim como o corpo fala, contribuindo ou atrapalhando no entendimento da mensagem, com a voz é mesma coisa. Só que o conteúdo transmitido pela fala, não tem nada de intelectual. É emoção pura!

Significa dizer que, ainda que detenhamos um grande domínio do assunto, podemos passar insegurança, dependendo de como utilizamos a nossa voz.

Veja alguns exemplos diferentes mensagens das diferentes mensagens que nossa voz pode transmitir: 
    • Grave = seriedade, credibilidade
    • Extremamente grave = tristeza e falta de energia
    • Aguda = alegria e extroversão
    • Extremamente aguda = infantilidade, imaturidade, insegurança
Preste atenção na sua voz. Mesmo sem perceber, podemos falar de diversas maneiras:
  •  
    • Com a boca muito fechada
    • Muito baixo
    • Pra dentro
    • Gritando
    • Devagar
    • Rápido demais

O ideal é que a nossa voz ajude a potencializar a força da mensagem e também transmita credibilidade e segurança. A fala deve ser equilibrada, clara, fluente e firme, respeitar cada palavra sem mudar as sílabas e equilibrada num tom médio para passar tranquilidade, segurança, respeito ao outro e demonstrar que nossas ideias estão organizadas. 

Quando estamos roucos, gritamos, falamos aceleradamente ou de maneira muito lenta, podemos dar impressão de sermos mal-educados, rudes, agressivos ou estamos sem energia, cansados e até despreparados para apresentar nossas mensagens.
    Vale lembrar que o profissional indicado para tratar a voz é o fonoaudiólogo que vai identificar as necessidades individuais de cada um. Mas de maneira geral, devemos evitar:
    • Fumar - A fumaça agride as pregas vocais, provoca irritação, pigarro e tosse.
    • Beber - O álcool prejudica a saúde vocal porque anestesia as cordas vocais.
    • Ar condicionado - A umidade do ar diminui, resseca a garganta e laringe e danifica as pregas vocais.
    • Forçar a voz sem necessidade
    • Ansiedade e tensões
    • Excessos noturnos

    Tenha consciência de como utiliza sua voz e aproveite todo o potencial para alavancar sua carreira!

    22 de ago. de 2012

    Pensamento local, ação global

    É possível pensar localmente e agir globalmente nas relações empresariais? Sim, é possível e até mais do que isso, é necessário.

    Mas, e eu fizer a minha parte já não está tudo bem?
    Não, porque você estará fazendo somente uma parte, uma fração do todo. E se não der certo para todo mundo, no final das contas, todos sairão prejudicados, inclusive você.

    Ontem, com os alunos da Faculdade dos Guararapes discutimos as consequências do individualismo profissional, usando como pano de fundo uma fábula sobre os animais de uma fazenda e a ratoeira.

    A estória foi extraída do livro de Volney Berkenbrock (ed. Vozes) que discute situações institucionais de forma didática para ajudar no planejamento e tomada de decisões que envolvam casos de conflito.



    Para os estudantes, ficou claro que os problemas de comunicação entre os animais complicaram bastante não só a situação do rato, mas de todos os animais da fazenda.

    As atitudes mais levantadas foram: negligência, falta de cooperação, de compreensão, de capacidade de se colocar no lugar do outro, egoísmo, incapacidade de ouvir, entre outras.

    Todas ligadas ao comportamento que qualquer um pode praticar,  até sem querer ou perceber, no ambiente de trabalho.

    É bastante visível que esse individualismo nas relações institucionais, além de marcado pela incoerência das atitudes, revela a ausência de inteligência social entre os profissionais dos mais variados níveis e áreas de atuação.

    É indispensável ter em mente que não estamos sós, nem em casa, nem no trabalho. Somos afetados por outras pessoas e nossas atitudes também tem reflexos. Devemos fazer a nossa parte - agir localmente - pensando no todo - como foco na ação global. 

    Vamos falar mais sobre inteligência social ainda neste blog; mas se você já quiser conhecer um pouco mais sobre o assunto, veja uma postagem do começo do ano, baseado em uma reportagem da Revista IstoÉ.

    http://oratoriaeapresentacoes.blogspot.com.br/2012/01/voce-tem-inteligencia-social-e-isso-que.html



    17 de ago. de 2012

    Elimine as Pessoas Tóxicas

    Aproveitando a chegada da sexta-feira, pense em quem te incomodou nesta semana... Quem você conhece que não vale a pena nem ficar perto? Algumas pessoas incomodam pela simples presença. Quando entram na sala, parece que produtividade cai, todo mundo se desconcentra e as tarefas mais simples acabam não saindo direito.

    São Pessoas Tóxicas. Além de sugar toda a boa energia trazida pela oxigenação do ambiente, parece exalam só gás carbônico, ou até veneno mesmo! Vampirizam toda a equipe e afetam o clima organizacional de forma incisiva.

    Saber lidar com pessoas tóxicas é importante porque nem sempre podemos evitá-las. Muitas vezes, não basta ignorá-las ou deixar de incluí-las nas equipes de trabalho. E pior, há ocasiões em que somos obrigados a conviver com elas.

    Falar com elas nem sempre adianta. O comportamento padrão é o "desculpista", ou seja, para tudo tem uma justificativa, que obviamente, passa longe de sua responsabilidade. Além disso, são pessimistas e tendem a espalhar o sentimento de que nada vai dar certo, ou porque faltará tempo ou condições. Também são carentes de iniciativa, incapazes de propor uma solução melhor ou pior. Somente apontam erros, que nem sempre são coerentes, mas nem sob pressão propõem novas ideias.

    A melhor maneira de lidar com o problema é ter consciência de quem são estas pessoas e procurar não ser afetado pelo seu comportamento negativo, em primeiro lugar. Depois, o tanto quanto possível, é necessário blindar o restante da equipe, porque dependendo do grau de toxicidade que ela exala, a contaminação pode ser rápida. De uma hora pra outra, sem nem se entender direito o porquê, todos ficam desmotivados, desorganizados e desunidos.

    Identifique na sua equipe se há pessoas tóxicas. Se puder, elimine-as. Se não puder, use sua máscara de oxigênio e prepare-se para proteger também o restante das pessoas que trabalham com você.

    14 de ago. de 2012

    A Comunicação Eficiente também vai à mesa!

    Para os meus novos alunos da Faculdade dos Guararapes: Bem-vindos! Espero que gostem das nossas aulas a partir de hoje.

    Serão encontros onde vamos discutir e refletir sobre como a comunicação empresarial pode fazer grande diferença na carreira de vocês. Gastronomia não é só cozinha!

    Bons profissionais na área sabem antes de tudo, conviver com outras pessoas no ambiente caótico que pode ser a cozinha de um restaurante, liderar equipes, resolver conflitos e também apresentar as próprias ideias com competência tanto para os outros colegas quanto para os clientes.

    A comunicação também vai à mesa! Os ingredientes precisam estar bem dosados, assim como é preciso equilíbrio entre naturalidade, clareza e objetividade para atingir os objetivos.

    Participem bastante! Sugiram temas de discussão, cases, entrevistas... abram-se para novas ideias assim como experimentos culinários. Este espaço é de vocês também!

    Abaixo está a lista da bibliografia indicada pela faculdade, mas aqui no blog vocês também vão encontrar artigos, reportagens e indicações de leitura sobre os temas que vamos trabalhar juntos, ok?
    abs,
    Mariana

    Lista de Leitura Recomendada FG:


    BIBLIOGRAFIA BÁSICA

    BAHIA, Juarez. Introdução à comunicação empresarial. Rio de Janeiro: Mauad, 2006.

    TAVARES, Maurício. Comunicação empresarial e planos de comunicação: integrando teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 

    TOMASI, Carolina ; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

      
    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
    PIMENTA, M. A. Comunicação empresarial. 6.ed. Campinas, SP: Alínea, 2009.

    REGO, Francisco Gaudêncio Torquato do. Comunicação empresarial / comunicação institucional: conceitos, estratégias, sistemas, estrutura, planejamento e técnicas. 6. ed. São Paulo: Summus, c1986.

    Entidades acadêmicas ou de pesquisa:
    INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.
    COMPOS – Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação.

    Entidades profissionais:
    ABERJE – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. - http://www.aberje.com.br