13 de jan. de 2012

Como se preparar para a prova oral

No final de 2011, o Diário de Pernambuco me procurou para dar dicas aos candidatos de concursos públicos sobre como se sair bem na prova oral.

Fizeram um quadro com as principais dicas que ficou muito didático e bem-humorado:



Veja a reportagem completa:


Admite-se

Na ponta da língua 
TIAGO CISNEIROS Especial para o Diario tiagocisneiros.pe@dabr.com.br
Recife, domingo, 4 de dezembro de 2011
Especialistas apontam tranquilidade, treino e autoconfiança como fundamentais para fazer uma prova oral
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Imagem: JARBAS/DP
“Etapas da seleção: avaliação objetiva, redação, PROVA ORAL”. Se esse último exame lhe salta aos olhos, como um problemão, está na hora de rever seus conceitos. Presente, sobretudo, em concursos da área jurídica, ele nem sempre é decisivo para a classificação. Mesmo assim, é interessante que o candidato esteja preparado para participar e, pelo menos, não fazer feio diante dos avaliadores. Para isso, tranquilidade, autoconfiança e treinamento são fundamentais.

A preocupação com a prova oral não deve ficar para a véspera. Segundo a professora de oratória e apresentação em público Mariana Arantes, o principal erro dos candidatos a empregos e concursos é a falta de preparação. “Quando vão estudar para um exame oral, fazem como se fossem para uma avaliação escrita. Não pensam na forma, na fala”, diz. Às vezes, essa estratégia acaba dando errado na hora H, sobretudo porque o lado emocional, crucial nessas ocasiões, não foi trabalhado.

“A pessoa não consegue dominar o nervosismo e organizar as ideias com início, meio e fim. Aí, aparecem as falhas de memória e de linguagem corporal”, observa Mariana. Segundo ela, entre os problemas mais frequentes nas apresentações em público e provas orais, estão o baixo volume da voz (o famoso “falar para dentro”), a cabeça virada para o chão, a fala acelerada, as mãos perdidas nos bolsos ou nas costas, o suor de nervosismo, o tremor e a “gagueira” eventual.

Para se fazer entender (e, assim, se sair bem numa prova oral), é preciso dominar o conteúdo e reunir alguns atributos na expressão, como clareza, naturalidade, confiança e segurança. Caso contrário, os avaliadores poderão considerar que o candidato até entende do assunto, mas não é capaz de dar explicações. Ou até pior: que está só enrolando, por não saber a resposta.

De acordo com Mariana, há duas boas formas de driblar esse risco. A primeira é treinar na frente do espelho. A outra, por mais estranha que pareça, é filmar-se (pode ser com o celular) explanando sobre os assuntos estudados, assistir à gravação e se avaliar. A professora acredita que isso ajuda na preparação, porque as pessoas não costumam ter muita ideia do que fazem quando estão falando. Depois de se verem em uma apresentação, é possível que os próprios candidatos reconheçam e consigam solucionar alguns erros de fala e de postura.

Com essas atitudes de prevenção, fica mais fácil chegar ao exame com o necessário para se impor e responder com segurança. “A autoconfiança é reconhecida de longe, quando você entra no ambiente”, diz Mariana. Segundo ela, é importante que o candidato mantenha a coluna reta e a cabeça direcionada para seus avaliadores (mas sem demonstrar arrogância), utilize as mãos como instrumentos de expressão e evite movimentos bruscos, ousados ou repetitivos com as pernas. Um sorriso sincero – e tranquilo – também pode ajudar. 

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