12 de ago. de 2011

Melhore sua imagem e fale melhor

Segue em primeira mão para o nosso blog o artigo que será publicado em breve no Portal Qualidade Brasil:

Como você está neste momento? Se alguém tirasse uma foto sua agora, como você apareceria? Qual a sua postura? Está com cara de sono ou muito cansado? Que roupa você está vestindo? E a pergunta principal: quantas vezes você já parou para responder para si próprio estas questões antes de fazer uma apresentação em público?


Conforme o ditado popular que diz que as aparências enganam, muita gente não dá a atenção devida para a “forma” que se mostra na frente de outras pessoas. Baseia sua apresentação somente no conteúdo, na parte intelectual, na mensagem. Mas, vamos ser sinceros e nos lembrar de quando estamos na posição de espectadores: Quantas vezes você já reparou que alguém é corcunda, que se senta de forma desleixada, que está com a gravata torta, que as unhas estão mal feitas ou até sujas, que a roupa não combina? Pois é... somos todos iguais. E o ditado “As aparência enganam” está certo, porém incompleto. Ele deveria ser assim: “As aparências enganam sim, mas só chegam primeiro”.

Antes de começarmos a falar em público, já estamos sendo avaliados. No momento da nossa entrada as pessoas já estão vendo tudo: A forma como cumprimentamos educadamente (ou não!) as outras pessoas; Se o nosso sorriso (ou ausência dele) é simpático ou nervoso; Se nossa forma de andar é tímida ou autoconfiante; Como estamos preparando nosso material antes de começar e até nossa (justificável porém, inadequada) “cara de decepção” se percebemos que o arquivo não abre; Tudo, absolutamente tudo já está sendo visto e percebido pelos espectadores e mais importante: já está dando as informações sobre nossa palestra antes mesmo que a gente ligue o microfone.

Em resumo: nosso corpo fala primeiro que a gente! E fala muito mais do que gostaríamos ou percebemos!

Doutor em Psicologia pela Universidade de Sorbonne, Paris, Pierre Weil, no livro O Corpo Fala – a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal (Ed. Vozes), cita um estudo que “estima em 2.500 a 5.000 – e às vezes até 10.000 “bits” (unidades simples) – o número de sinais informativos que fluem, POR SEGUNDO, entre duas pessoas. Isto, evidentemente, inclui todas as mudanças que possam, em grau mínimo, ser discernidas por aparelhos registradores de alterações nas faixas percebidas como som, imagem, temperatura, tato, odor corporal, etc”. Ele quer dizer que “pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros. E eles tem muitas coisas a dizer para você. Também nosso corpo é antes de tudo um centro de informações para nós mesmos.”

Então, vamos voltar às nossas primeiras perguntas deste texto: Como você está neste momento? Você está pronto para sair na foto?

Abraços,

Mariana Arantes.

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